Ainda quando o Botafogo conseguia vencer seus jogos dentro de casa, o gramado era um dos principais motivos para reclamação dos rivais, os times que não adotaram o estilo sintético em seus estádios sempre encheram a boca para falar do modelo.
Muitos deles acreditam que os gramados sintéticos mudam o futebol, quando na verdade, fazem parte do futuro desse esporte. O custo é reduzido e a manutenção é mais rápida e prática, além de não promover buracos e campos irregulares como existem de monte Brasil afora.
Porém, mesmo com as comprovações da qualidade e da praticidade do modelo, alguns dirigentes do Brasil estão se unindo para movimentarem uma ação que busca proibir o estilo de gramado sintético, voltando a grama natural.
Rivais estão elaborando dossiê
Flamengo e Fluminense estão encabeçando esse movimento para que seja construído um dossiê para destacar “pontos negativos” deste tipo de gramado. Está acontecendo uma verdadeira ‘força-tarefa’ entre vários times para tentar a proibição.
Apesar de quererem que a decisão já fosse aceita para o próximo ano, os clubes entendem que a data já está muito em cima e por isso, o projeto visa a proibição para 2025 ou 2026. Caso aprovada, diversos clubes terão de mudar o gramado de seus estádios.
O Botafogo utiliza gramado sintético, o Athletico Paranaense, o Palmeiras e muitos outros times grandes e com expressão. Caso o assunto realmente seja levado a CBF, provavelmente os times que fazem o uso do sintético terão de agir para que a proibição não venha a acontecer.