PC Oliveira cravou se o gol do Cuiabá deveria ser anulado e torcida do Botafogo foi à loucura
No confronto acirrado entre o Cuiabá e o Botafogo, no último domingo (29), no Estádio Nilton Santos, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro-2023, o comentarista de arbitragem do Grupo Globo, Paulo Cesar Oliveira, fez uma análise detalhada de um lance crucial que gerou controvérsias.
Para saber mais detalhes acompanhe as informações a seguir no Portal do Botafoguense.
Gol do Cuiabá é considerado legal em jogo contra o Botafogo após análise do VAR, segundo comentarista de arbitragem da Globo
O gol marcado pelo Cuiabá foi considerado legal após revisão pelo VAR, com base na análise feita por Oliveira durante o programa “Troca de Passes” do SporTV.
No lance em questão, Lucas Perri, goleiro do Botafogo, rebateu a bola que, em seguida, pareceu tocar em Isidro Pitta, jogador do Cuiabá.
A dúvida sobre um possível toque com o braço gerou debates acalorados. No entanto, Oliveira esclareceu que, após uma análise minuciosa, foi constatado que a bola bateu no peito do jogador do Cuiabá e não no braço, sendo o movimento do braço uma reação posterior ao contato com o peito.
“Vamos mostrar que a bola bateu no peito. Se batesse na mão, mesmo acidental, teria que ser anulado. Mas bateu no peito dele. Faz o movimento de fechar o braço depois que já tinha batido. O contato é claramente no peito, a jogada foi checada. O VAR vai sempre buscar o ponto de contato. Só depois que bate no peito que ele fecha o braço. O VAR consegue usar o zoom”, explicou Oliveira durante o programa.
O comentarista também enfatizou a importância de imagens conclusivas para uma decisão justa, afirmando que se houvesse resvalado no braço, o gol teria que ser anulado por conta do toque de imediatez.
Ele acrescentou que, após verificar todas as imagens disponíveis, foi confirmado que a bola tocou somente no peito do jogador do Cuiabá, garantindo a validade do gol.
No decorrer do jogo, o Botafogo teve um gol anulado de Victor Cuesta no primeiro tempo, devido a um toque no braço, o que contribuiu para a tensão e a emoção que marcaram o confronto.