Atacante do Botafogo revelou técnico preferido para ficar no comando do clube

Em uma reviravolta surpreendente, Lúcio Flávio e Joel Carli, respectivamente técnico interino e auxiliar do Botafogo, conquistaram o apoio incondicional do elenco alvinegro para permanecerem no comando da equipe. 

Em uma entrevista exclusiva ao programa “Boleiragem” do SporTV na noite de segunda-feira (9), o atacante Júnior Santos não poupou elogios à dupla que assumiu o leme do time nas últimas semanas.

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Elenco do Botafogo endossa continuidade de Lúcio Flávio e Joel Carli no comando técnico

“Ainda não sei o que rola nessa parte interna entre diretoria e John Textor. Acredito que o grupo pensa assim, o Carli é um líder, um capitão, mesmo depois que saiu sempre teve contato conosco. Lúcio fez parte da transição, na saída do Luís Castro e continuação com Caçapa. Tem algo que acontece durante a semana que acredito ser muito importante para o dia da partida. Tínhamos um estilo de jogo e uma forma de treinar em que nos sentíamos bem, à vontade, com prazer para ir para os jogos. Carli e Lúcio Flávio conhecem a fórmula que deu certo. Já sabiam e foi o que fizeram. Conseguimos fazer durante o jogo. Torço para que permaneçam no comando, o grupo se sentiu confortável e confiante com eles. Queremos que fiquem para dar continuidade e o grupo dar resposta dentro de campo também“, explicou Júnior Santos.

O jogador, que foi um dos destaques na vitória do Botafogo por 2 a 0 sobre o Fluminense no último domingo (8), no Maracanã, pela 26ª rodada do Brasileirão-2023, chamou a atenção pela movimentação no lance do seu gol, que abriu o placar.

Treinamos muito esse facão entre o Marcelo e o zagueiro. É uma característica minha, buscar as costas do adversário. Durante o jogo, percebi marcação dobrada no Tiquinho, faço esse movimento e vou para cima do Tiquinho, porque sabia que os zagueiros iam se preocupar com ele e eu teria espaço mais frontal para finalizar. Faço facão em direção ao gol, Tchê Tchê dá belo passe e consigo fazer o gol“, explicou.

Júnior Santos revelou ainda que o movimento nas costas do lateral e do zagueiro, o qual foi treinado exaustivamente, foi crucial para o sucesso da jogada. 

Tínhamos treinado bastante esse movimento nas costas do Marcelo, entre o lateral e o zagueiro. No movimento que faço vou bem para o meio, para a posição do Tiquinho e dou essa volta, porque a linha deles estava muito alta. Se a bola fosse lançada nas costas, como tenho velocidade, dificilmente o zagueiro conseguiria acompanhar. Sabia que os defensores não iam deixar o Tiquinho receber sozinho, porque ele consegue receber muito bem e gerar espaço“, acrescentou.

Com a confiança do elenco e os resultados positivos no comando de Lúcio Flávio e Joel Carli, a torcida do Botafogo aguarda ansiosamente para ver se a diretoria atenderá ao clamor dos jogadores e manterá a dupla no comando técnico da equipe.