Luís Castro revela o erro crucial do Botafogo na derrota para o Athletico

Reprodução/Botafogo

No último domingo (13) o Botafogo encerrou a temporada de 2022 com derrota impactante para o Athlético-PR por 3 a 0 na Arena da Baixada. O revés tirou as chances do Glorioso de conseguir classificação para a Libertadores de 2023. Na entrevista coletiva pós jogo, o treinador Luís Castro comentou as razões da derrota.

O treinador comentou como o Botafogo controlou momentos do jogo e depois colocou tudo a perder. “Os primeiros 20 minutos foram bons, controlamos o jogo, mas depois não conseguimos mais achar oportunidades de gols. Até os 20 minutos a gente tinha uma boa união entre Jeffinho, Tiquinho e Marçal, estávamos conseguindo criar o jogo por ali, mas o (Athletico) Paranaense se fechou, começaram a nos bloquear, e começaram a ganhar bolas que nos fizeram ficar desequilibrados no momento ofensivo deles”, explicou Luís Castro.

“Penso que ficamos com receio de continuar fazendo o que estávamos fazendo, e então ficamos sem saídas pelos lados. Nosso lado direito não estava conseguindo criar, e o Athletico Paranaense tomou conta do jogo. Não soubemos lidar com a pressão de ter que fazer dois gols em um ambiente como esse. O Athletico em geral foi melhor, temos que dar os parabéns e saber que eles foram melhores.”

Completando a análise na entrevista coletiva, Luís Castro fez uma avaliação da temporada do Botafogo, que voltou a série A nesta temporada. “Criança cai e se levanta, e fomos caminhando assim até que ganhamos maturidade e fizemos uma segunda rodada em que as coisas foram mais homogêneas. Aí podem dizer: se não tivéssemos empatado com o Juventude ou o Goianiense em casa, times que acabaram de cair. Mas podemos pensar, se não tivéssemos ganhado o Flamengo ou o Atlético-MG fora. Neste momento, falhamos em um objetivo e conquistamos dois. O objetivo de permanecer na Série A e chegar na Sul-Americana foram conseguidos. Falhamos na última rodada”, afirmou o treinador português.

“Não vou dizer que é um excelente balanço, mas é aceitável e dignifica os jogadores e a instituição. Gostaríamos de dar mais à torcida”

PVC não mede palavras e compara o Botafogo ao Manchester City

O comentarista dos canais Globo Paulo Vinícius Coelho (PVC) comparou o trabalho desenvolvido pela SAF do Botafogo ao Manchester City, da Inglaterra. A comparação veio ao falar sobre as dificuldades enfrentadas pelo time Inglês até ter o poder atual, tendo alguns anos com contratações comuns e altos e baixos.

Para PVC, os méritos do Botafogo de Jhon Textor começaram quando o clube não demitiu Luís Castro em uma sequência de derrotas. “Quantas vezes ele respondeu sobre isso no primeiro turno? É um ponto que as SAFs vão ajudar. As SAFs vão tirar pressão do Conselho Deliberativo. Como adoro dizer, se conselheiro fosse bom a gente vendia. Não. Por isso o Luís Castro não caiu, o John Textor sabe as etapas de trabalho, quem contratou e onde quer chegar”, disse Paulo Vinícius.