Uma decisão proferida pela 19ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo abalou os corredores do futebol brasileiro, com a determinação de penhora nas rendas provenientes dos shows de artistas internacionais agendados para os próximos meses no Estádio Nilton Santos, lar do Botafogo.
De acordo com informações obtidas pela mídia, a decisão de penhora foi tomada em virtude de uma dívida acumulada de mais de R$ 7 milhões que o Botafogo mantém com a extinta companhia aérea TAM.
Decisão judicial determina penhora das rendas do Botafogo em shows de artistas internacionais no Estádio Nilton Santos
A TAM, que já não existe mais, reivindicava esse montante referente a um patrocínio celebrado em 2000, quando a empresa tinha direito a uma parcela dos lucros provenientes das vendas de jogadores do clube. Na época, o Botafogo teria deixado de efetuar os repasses acordados.
O processo legal foi iniciado pela TAM Aviação Executiva e Táxi Aéreo S.A, representada pelo renomado escritório de advocacia RA Law.
Os advogados da empresa alegaram que todas as tentativas de resolução amigável foram esgotadas, levando à decisão extrema de buscar a penhora das rendas dos próximos shows no estádio do clube carioca.
Embora a decisão seja uma reviravolta surpreendente para o Botafogo e sua administração, os torcedores e a diretoria podem ainda recorrer da decisão. Especialistas legais preveem que o processo possa se desenrolar por alguns meses, caso o clube opte por recorrer.
Os shows envolvidos na penhora das rendas incluem apresentações aguardadas de três artistas internacionais: Taylor Swift, The Weeknd e Red Hot Chili Peppers, todos programados para ocorrerem nos próximos meses no Estádio Nilton Santos. A situação gera incerteza sobre a viabilidade financeira desses eventos, que podem ser afetados pela decisão judicial.
